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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

RELAÇÕES HUMANAS - O INIMIGOS POR TRÁS DA EMPATIA.


" Quem você é determina sua maneira de ver tudo a sua volta."
John Maxwell.





Há um círculo à sua volta que dimensiona o seu mundo. Não é o mundo em que estamos alojados, não é o universo do qual fazemos parte. É o ambiente que você criou. É o habitat em que você se adaptou.

Neste cenário essencialmente vívido e simultaneamente complexo, você passou pelos mais diferentes estágios da vida, aprendendo, decepcionando-se e reaprendendo novamente. São esses três elementos que baseiam seu processo de sobrevivência aqui: aprender, decepcionar-se e reaprender. Primeiro você capta os fatores intrínsecos da vida como habilidades básicas de interação com o mundo, após este momento maravilhoso de claridade, você se depara com coisas que o surpreendem com a realidade de que muito do que você criou expectativas e se doou inteiramente não manifestou o retorno desejado, daí você se encontra numa condição de reformulação de conceitos, afinal, antes você via o mundo de uma maneira, na sua forma infantil e ingênua de traduzir beleza e crédito em tudo, até se decepcionar e procurar um novo ângulo de visão para o problema e solucioná-lo. O termo "solução" denota reaprendizado. Porque "solução" é o olhar microscópico sobre um inconveniente não pré-perceptivo anteriormente. O que vou lidar com vocês hoje, em nosso primeiro estudo, trata-se da técnica primária de transformação: definir a hostilidade.

O hostil é a manifestação ríspida de um ataque frontal. E ele vem de pessoas maliciosas. São essas pessoas que irão revelar as facetas violentas das relações humanas. Nossa introdução objetiva terá essa afirmação de Nessaham Alita como coluna central:

"Os seres humanos instalam entre si e com o mundo relações de
atração e repulsão: são atraídos pelo que gostam e repelidos pelo que detestam. Quando são irresistivelmente atraídos ou repelidos, atua o magnetismo universal." O MAGNETISMO DAS RELAÇÕES SOCIAIS, pg 04.

Todo tipo de associação constitui-se num elo de conexão mútua que sustenta uma relação harmônica. Ou seja, há interesse. Quais são os interesses por trás da manutenção de um convívio? Você deve estar ciente que nossa missão é detectar o inimigo. A maioria das aproximações se originam a partir de um objeto de desejo, seja ele pessoal ou material. Isso é fato incontestável. A partir do momento em que surge um foco atrativo, seu instinto natural o impele à obtê-lo. A ocasionalidade pode nos forçar ou espontaneamente nos fazer reagir à posturas ou abordagens comunicativas, porém, o que nos motiva à promovermos a iniciativa ao encontro de alguém é amplamente o desejo em algo dela. Aquilo que chama a atenção, que se destaca diante das outras opções e direciona seu campo de visão linearmente àquela presença. As relações humanas estão fixas nisso: a recompensa. No início do tópico exploramos o conceito de reaprender após a decepção, e onde a decepção entra nesse bloco?

Suas características pessoais abrangem seu patrimônio interior e exterior. Interior na expressão do seu caráter, sua personalidade, dons intelectuais na capacidade de entender e dissertar, juntamente com sua flexibilidade comunicativa. A imagem exterior é modelada pela beleza do seu corpo, o aprimoramento natural das suas propriedades físicas e o que um bom porte pode contribuir para sua saúde e locomoção. Consequentemente, isso gera elogios. O poder gera admiradores. Uma lei básica de ter e ser. Isso trás visibilidade do mundo e resultados positivos na sua produção. Você consegue recursos e status. Aonde se empenhar, o êxito caminhará com você.

Até aqui está ótimo. Exceto quando os inimigos aparecem...

Toda a gama de especialidades que você nutre, ganha admiradores e oportunistas no seu encalço. Os admiradores são aqueles que dão espaço para o fascínio de algo que se apresenta belo e cativante. Os oportunistas não se satisfazem com a mera admiração e tencionam o roubo da singularidade alheia. Em um período você é seta de idolatria, no outro você é ponto de exclusão. Consegue entender o clímax aqui? Nossas saudações diárias podem estar vulneravelmente submetidas ao engano daqueles que sorriem para o aceno, para o aperto de mão, para o abraço, para o amor...

Seu alto nível de popularidade é o manancial de fama cobiçada ou a presa do predador insaciável. E o mesmo pode estar escondido na empatia do sujeito gentil, do amigo companheiro, do parente costumeiro. Da namorada dedicada.

A melhor e infalível norma que estabelece quem é o seu colaborador ou consumidor é a técnica da ausência. Retire o luxo material e a atenção temporal por qualquer período sem aviso prévio. Aqueles que te procurarem preocupados com a sua retirada repentina e (se atente bem) não mencionarem qualquer tipo de ação voluntária que os ofertava com frequência, tipo: "Nunca mais saímos para tal lugar; nunca mais me convidou para isso; o procuramos para fazer aquilo;" serão parcialmente dignos do seu compartilhamento. A chave da relação favorável é o serviço voluntário e incondicional. Quando há trocas, há abusos. Se o que você oferece e recebe for uma questão de "receber algo em troca", seu convívio está estruturado no magnetismo recíproco nocivo. Alguns podem pensar que isso não é ruim, afinal, devemos reagir conforme a abordagem, o natural é responder de acordo com a natureza do contato, mas se atente ao raciocínio de "receber algo em troca". 

Não é uma igualdade, é um acordo. Ele pode estar subliminarmente oculto, mas está parcialmente iluminado. É simplesmente dar algo para ganhar outro. Dar uma porção de algo diferente para saborear algo diferente. Essa é a jogada. Decifre isso nas suas relações e detectará o parasita.

O último detalhe do nosso estudo é o outro lado da moeda. É o inverso do poder. É a insuficiência. Estar entrelaçado num misto de poder e prazer desencadeia os resultados provenientes. Estar encurvado na lama também acarreta novos frutos. Não ser destacado socialmente, financeiramente, fisicamente e psicologicamente, o mantém invisível para praticamente todos. A luz que emana de você não é enxergada pelos demais. Você se mantém rebaixado perante outras pessoas. 

Não porque você não tenha valor, mas porque não atingiu o ápice dos padrões estabelecidos pela sociedade midiática. Você não tocou o teto do avanço do mundo. O mundo progrediu e você ficou pra trás. Vai receber o que julgarem que merece e vão aceitá-lo aqueles que fazem parte do seu mesmo grupo. Essa é a vida nesse planeta. Você não tem o que trocar.

Concluindo, para se ter companhias e relações saudáveis, analise a aproximação das pessoas. Só existe um motivo válido para aceitar e ofertar atenção: ser humano.

O que falta na humanidade é exatamente a consciência de humanidade. Sua natureza rica. Explore-se.

Seja humano, não moeda de troca.
Seja justo

Via Shark Neural

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Item Reviewed: RELAÇÕES HUMANAS - O INIMIGOS POR TRÁS DA EMPATIA. Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli