quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Um Jardim no Palácio de Plenário
em Oksford, local de um dos maiores labirintos naturais do mundo. Esse é um
conhecido local de batalha dos sexos. Isso porque crianças entre 7 a 12 possuem
um objetivo intrigante: ver quem chega ao centro do labirinto.
O Professor Peter McLeod veio até
aqui para descobrir se em alguns casos os homens podem estar certos em afirmam
que são mais espertos que as mulheres.
Há muitos estereótipos, diz o
professor, sobre as diferenças entre a maneira como os homens e as mulheres
resolvem problemas. Embora alguns desses estereótipos possam ser baseados em
preconceitos e influências, quando você observa os mesmo estereótipos
aparecendo em várias culturas ao redor do mundo, podemos começar a achar que
existe alguma verdade neles.
Dez Homens e Dez mulheres tentam
chegar até a estátua no centro do labirinto. O primeiro objetivo é subir em um
ponte de madeira que oferece uma visão geral de todo o labirinto e tudo o que
tem nele.
Os meninos parecem se concentrar
em uma visão mais geral. Eles possuem uma forte memória do local onde estiveram
e para onde precisam ir. Em muitos casos é o que eles pensam.
O cérebro humano tem dois
hemisférios. A maioria de nossos pensamentos acontece em uma fina camada de
ambos os hemisférios chamada córtex, mas nos homens córtex é mais espesso
no hemisfério direito, o que os fazem ser melhores do que as mulheres no pensamento
espacial. Então, supõe-se que os meninos, usem uma estratégia altamente
espacial.
Neste caso, eles criam uma imagem
mental de todo o labirinto e usam-na como um mapa. Em seguida eles poderão
utilizar um ponto de referência como o sol, para descobrirem onde estão, e
fazendo um giro com seu mapa mental, conseguem decidir que caminho tomar.
Os Meninos que possuem uma boa
consciência espacial navegam com um forte senso de localização dentro do
labirinto.
Será que as meninas estão pensando
da mesma maneira?
- Se você pudesse fazer um mapa do
labirinto, você acha que conseguiria? - Perguntou o professor.
- Não. Provavelmente algo que tem
a ver com, os círculos. Ir de um círculo a outro. – Responde uma das meninas.
As meninas estão, menos
interessadas no quadro como um todo. Elas se atém a detalhes específicos.
No teste, elas utilizam barreiras
circulares como arcos, para se localizar.
Como os meninos, as meninas, usam
a parte direita do cérebro para navegação, mas nas meninas o corpo caloso, que
é a estrutura que conecta as duas metades do cérebro é bem mais desenvolvido.
Então as meninas também recorrem a
parte esquerda do cérebro que distingue-se em raciocínio verbal. Em vez
de se concentrarem em todo o labirinto, elas se concentram em características
que possam descrever com palavras.
As meninas navegam seguindo uma
lista de direções de marco a marco, mas sem um mapa geral do labirinto é fácil
perder esses marcos de vista.
Pode ser que este labirinto em particular,
diz o professor, favoreça aos meninos porque ele não tem muitas características
visuais óbvias. As barreiras parecem as mesmas, tem algumas formas, mas não
existe pontos claros, dos quais a gente possa se lembrar.
Neste tipo de labirinto, os
cientistas concordam que os meninos saem na frente usando seus mapas mentais.
Em labirintos com marcos mais proeminentes são as meninas que levam a melhor.
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